ÚLTIMA PARADA NA PROVÍNCIA DE TAMIL NADUL: MADURAI
4 de agosto, quarta-feira- cedinho peguei o onibus de Trichy para Madurai, que também faz parte da provincia de Tamil Nadul. Às 8 horas da manhã o onibus saiu e 11:30 cheguei a Madurai, cidade que me criava grande expectativa porque havia visto um document'ario da BBC e mostrava imagens do templo que me havia despertado enorme curiosidade.
Tinha que cuidar com os dias, e era importantíssimo que soubesse quando sair de Madurai e como sair. Era quarta-feira e sábado eu teria um voo cedinho de Bangalore (12 horas ao norte de Madurai) para Delhi e de Delhi a Varanasi. Entao cai na primeira armação na Índia.
Perguntei a uma pessoa aonde comprava bilhetes de onibus para Bangalore, e esta pessoa me levou a uma escritório de uma agencia de viagens. Me recusei a pagar as 600 rupias porque como poderia custar tão caro um bilhete de onibus para 12 horas sendo que eu havia pego um onibus por 3 horas e meia por 35 rúpias. Saí, e ao procurar outro local, perguntei a outra pessoa e ele me levou a mesma agencia. Me rendi, e comprei o bilhete com eles, que me informaram que passariam pegar no hotel, que estava proximo da estação de onibus e que eu não fosse naquela estação rodoviária porque o onibus não sairía dali.
Com a passagem comprada,fui para um hotel que o Cris recomendou, o Madurai Residency, mas descobri que os preços não eram nada do que dizia o guia ou Cris, tendo quartos por apenas 2000 rúpias, sendo que o meu orçamento era 450 rúpias por dias.
Fui ao hotel ao lado (bem mais simples, com jeito de purgeiro) e me ofereceram um quarto por apenas 300 rúpias. Aceitei na hora, pois havia banheiro, ventilador e televisao (além da cama).
Quarto de hotel (purgueiro) por R$12,00 em Madurai
Instalado, era hora de passear. Já era 1 da tarde o calor batia os 40 graus. Decidi ir ao Palácio Tirumalai Nayak porque o Templo Sri Meenakshi só abriria as portas às 4 da tarde. No palácio, aproveitei para descansar e relaxar por uma hora numa cadeira, debaixo na sombra, como faziam vários indianos.
Tambem havia dentro museu no Palácio esculturas dos deuses hindus, porém nada que me impressionasse.
Pelo caminho fui achando uma panificadora para comer algo. Comer era uma missão complicada devido a pouca higiene dos locais e também porque todos que servem a comida pegam com a comida diretamente com a mão, sem nenhum instrumento, e para piorar, pegam no dinheiro e seguem tocando na comida. Portanto dá-lhe iogurte para adquirir bacterias locais... Não era fácil comer depois de ver a pessoa tocar na sua comida e voce nao ter opção.
Palácio Tirumalai Nayak
Finalmente as 4 da tarde foi aberto o portao do Templo Sri Menakshi. Havia uma fila enorme para poder entrar no templo. Foram 45 minutos de espera ate que quando chegou minha vez o guarda disse:
-"mochilas não podem."
Sai da fila e tive que colocar a mala no guarda volumes. Antes (é, claro) tirarei dinheiro e documentos (digo passaporte) e retornei direto ao policial, contornando a fila para entrar no templo.
Que decepção foi o templo. A parte mais bonita estava limitada apenas aos hindus. Mesmo assimfiquei l'a dentro at'e `as 8 horas da noite,caminhando e buscando por uma escultura famosa de uma mulher dando a luz a uma criança.
Encontrei depois de perguntar a vários policiais. Um felizmente me indicou corretamente. Pouco antes de achar o local, um casal jovem de espanhóis me perguntou se eu falava espanhol e disse que sim, e fomos juntos achar a estátua. Já eram 8:30 da noite e me informaram que 9:30 haveria um ritual, mas este ritual, eu não esperei e voltei logo para o hotel (purgueiro).
Antes, jantei arroz com frango frito ao lado do hotel, servido em uma folha ao invés de prato. O correto é comer com a mão, mas como não gosto muito, utilizei meus talheres de plástico comprados na China.
Fila de 45 minutos para entrar no Templo Menaskshi
Mais de 1500 estatuas adornam o Gopuram do Templo Sri Menakshi, com apoximadamente 52 metros de altura
Estatua de uma mulher dando a luz a uma crianca
Arroz com frango e bolinho vegetal
5 de agosto, quinta-feira - Tenho mais um dia em Madurai e já havia visto tudo, o que fazer? Meu onibus sairia às 8 da noite. Aproveitei para descansar até o meio-dia e depois decidi ir ao Museu Mahatma Ghandi. Um pouco chato e cansativo, porém quem tinha muito tempo livre, o negócio era encher linguiça.
Na volta, resolvi de ser gentil e aceitar o serviço de bicicleta puxada por uma charrete, oferecido por um velhinho. Que besteira fiz, o velinho sofrendo para me puxar, até que na metade do caminho eu me ofereço a trocar de lugar com ele. Não deu dois minutos e a bicicleta que estava em péssimas condições, fica ainda pior. Quebro o pedal. E AGORA?
O velinho me pede 120 rupias para arrumar a bicicleta, dou 100 e me retiro do local, com a certeza de que para arrumar o pedal não custaria mais que 20 rupias.... e ainda para piorar, não me levou até o local prometido.
Na volta, resolvi de ser gentil e aceitar o serviço de bicicleta puxada por uma charrete, oferecido por um velhinho. Que besteira fiz, o velinho sofrendo para me puxar, até que na metade do caminho eu me ofereço a trocar de lugar com ele. Não deu dois minutos e a bicicleta que estava em péssimas condições, fica ainda pior. Quebro o pedal. E AGORA?
O velinho me pede 120 rupias para arrumar a bicicleta, dou 100 e me retiro do local, com a certeza de que para arrumar o pedal não custaria mais que 20 rupias.... e ainda para piorar, não me levou até o local prometido.
Passo em frente ao templo, próximo das 4 da tarde e já há uma fila enorme para entrar. Aproveito para tirar algumas fotos da fila e tambem de duas garotas comprando sorvete, que me pareceram algumas das melhores fotos que tirei na viagem.
Já era 8 da noite, hora de pegar o onibus. Uma pessoa da agencia vem me pegar e quando me coloca no onibus diz:
- "Este e' um servico privado e voce precisa pagar 150 rúpias."
Disse que não e que este não era meu problema, a agencia me havia garantido que alguém iria me pegar, mas ninguém me disse que tinha que pagar algo. A discussão leva um tempo até que concordo em pagar 50 rúpias para me ver livre daquele imbecil. O infeliz ainda quer um moeda do Brasil e empurro para que ele saia do onibus porque eu nao queria mais ve-lo.
Chega um rapaz jovem muçulmano ao meu lado do onibus e logo se parece com uma roda de bar, junto com outro hindú e mais duas pessoas, todos conversando por uma hora enquanto o onibus segue em direção a Bangalore. Me alertam que tomasse bastante cuidado em Bangalore, pois era uma cidade muito perigosa. Com receio, combino com o rapaz ao meu lado para que fossemos juntos para compartilhar o onibus da estação de onibus para o centro da cidade.
Próxima parada: Bangalore.
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