27 de ago. de 2010

Quinto dia - Bangalore

Slogan para promover Bangalore:  O LIXO É AQUI.


06 de agosto,  sexta-feira - Cheguei a Bangaluru às 6 da manhã e a primeira impressão não era nada boa, lixo para todos os lados, transito desorganizado e muita gente esperando para que descessemos do onibus para vender as coisas. Deixei na confiança do indiano que conheci no onibus que iria ao mesmo local que eu, então combinamos de ir juntos para ganhar tempo, pois queria ficar próximo a estação de onibus, porque estavam os hotéis mais baratos.

  Fomos juntos, de tuk-tuk, que nos levou ao primeiro hotel que ficava bem afastado, mas o segundo topamos ficar que estava próximo, mas fizemos uma bela de uma burrada de pagar 900 rupias por um quarto horrivel, que não valia mais que 300rúpias.

Como o indiano tinha uma entrevista para de emprego naquela manhã, não quis pesquisar muito e acabei pagando muito por uma porcaria daquelas.
 Aproveitei pela manhã para visitar ao Palacio do Maraja de Bangalore, um castelo que lembra o castelo de Windsor. O ingresso custava 200 rúpias, mas para tirar fotos custava 500 rúpias. Me recusei a pagar tanto para tirar fotos. O guia explicou como vivia a familia antigamente, mostrou os aposentos, sala de reuniões, explicou sobre o piso, mobiliário e no final pediu na maior cara de pau gorjeta. Dei 50 rúpias e ele pediu mais. Disse que o que lhe dava era de acordo com os meus valores e estou dando de boa fé, que aceitasse porque senão eu queria o dinheiro de volta. Acatou a gorjeta e seguiu explicando.

 Parte ainda é usada como propriedade pelo Marajá de Bangalore, um gordo mimado arrogante que ainda se veste como faisão cheio de penas e que em uma das fotos colocou o diploma de que subiu a Muralha da China, algo que todos os turistas que visitam a Muralha o fazem mas nao são otários o suficiente para colocar na parede de casa, mas este, fez uma moldura e colocou na parede para os turistas verem.

 Apesar da beleza do palácio, a atitude dos funcionários decepcionou. Mostrou que eles não são bem tratados pelo patrão. Quando, já fora doa palácio fui tirar uma foto, todos gritaram que eu não podia porque não havia pagado a taxa de fotos. Saí com nojo daquele lugar. Era o mesmo Marajá que possuía um palácio em Mysore. Lá, antigamente (até a década de sessenta, ocorria lutas entre elefantes, ursos ou leões, para entreter o Marajá e seus convidados.

 De lá, fui ao Templo do Touro, que não havia nada de especial. Segui caminhando até o MacDonald's e lá entendi, que algumas ideias de corporação, não conseguem mudar a mentalidade das pessoas. Ao ir ao banheiro, encontro um funcionário do MacDonald's fazendo a barba no mesmo local que os clientes lavam as mãos. O banheiro, estava em péssimas condições. No menu, apenas frango ou hambuguer vegetal, devido as restrições com carne na Índia.

Segui caminhando pelas ruas de um mercado de frutas e verduras, mas foi difícil atravessar aquela sujeira, vacas e bagunca.

 Para tentar melhorar a imagem naquele dia, resolvi visitar a melhor area da cidade (segundo o guia de viagem), mas lá mesmo, não passava de uma cópia piorada de Paraguai na decada de 80. Fico feliz de saber que no dia seguinte bem cedo irei de Bangalore a Delhi e depois Varanasi. A espectativa era grande para conhecer Varanasi, a cidade mais antiga ocupada continuamente, mais de 5000 anos.

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