NEM SEMPRE CONSEGUIREI COLOCAR EM DIA O BLOG, PORÉM FAREI O MELHOR POSSÍVEL PARA ATUALIZAR SEMANALMENTE
18 de agosto, quarta-feira- Cheguei as 5 da manhã em Jaisalmer, última parada da viagem. Eram 4 e meia de manhã, e teria apenas que encontrar o pessoal do hotel que me esperaria em frente a estação. Felizmente não houve nenhum imprevisto, e na multidão de agentes tentando vender hotéis, logo encontrei o pessoal.
Porém na noite anterior, um pouco antes do trem partir de Jodhpur, já alguns indianos tentaram persuadir para oferecer quartos nos hotéis. Um, tentou me intimar quando soube que já tinha hotel e não perdi tempo dizendo: "it's none of your business". O cara não gostou, mas sabendo que eu já tinha local para ficar, não viesse incomodar.
Havia conseguido o hotel por um excelente preço, US$4.50 por noite, porém não queria comprar o passeio de camelo deles, uma das condições que os hotéis oferecem para fazer o passeio de camelo. Na manhã, o dono do hotel veio oferecendo o passeio e disse que já havia comprado antes. O cara ficou muito bravo, mas disse que já havia pago, então não podia fazer nada.
Fui conhecer a Fortaleza de Jaisalmer, que realmente impressiona pelas cores amareladas e também pelas ruas estreitas e ventiladas, propositalmente projetada para fazer sombra devido ao calor do deserto.
Réplica da Fortaleza esculpida em uma pedra apenas
Ruas projetadas para fazer sombra o dia todo
Ao almoçar, fui a um lugar chamado 9 de Julho, um restaurante em frente ao palácio so Marajá. O "serviço"era pior que dar patadas, depois que recusei a oferta de um suco de manga vindo de outra província, sem água ou gelo, 100% natural. A dona do restaurante anotou o meu pedido e arremeçou o menú numa cadeira. Ao olhar para ver o que se passou, uma americana me contou que havia passado o mesmo com ela ao dizer que não gostava de manga. O preço deste suco era 2 vezes mais caro que a minha refeição.
Fui acertar o passeio de camelo após o almoço e ao conversar com o dono da agencia, descobri que ele não sabia ler nem escrever. Ao assinar o contrato para o tour de camelo por 3 dias, eu tive que anotar os dados no contrato porque o dono da agencia Trotters nunca havia ido a escola. Expliquei a ele que se ele fosse a escola e aprendesse o básico, teria mais oportunidades com o negócio e também implementaria novas formas de divulgação do serviço. O preço do passeio, 750 rúpias por dia, ou seja algo em torno de US$18.
Ao final do dia fui conhecer o Palácio do Marajá, e logo na entrada também como no Palácio em Jodhpur, havia a marca da última vez em que a mulher do Marajá saiu do Palácio para atirar fogo no corpo após o falecimento do esposo pois é melhor se suicidar à viver à humilhação das pessoas que a rejeitarão.
Já no Palácio, pude entender o porque os guias não recomendam aos turistas se hospedarem dentro dos hotéis e comer nos restaurantes da Fortaleza. Como a Fortaleza é no meio do deserto, não possui condições de suportar muita água e atualmente algumas partes estão desmoronando. Caso tenha mais interesse, este é o link para maiores detalhes: http://www.jaisalmer-in-jeopardy.org/
Dentro do Palácio também havia um serviço de áudio-guia organizado pela mesma companhia que fez o áudio-tour da Fortaleza de Jodhpur, porém aqui não alcançou o mesmo impacto. Dentro da Fortaleza era possível avistar a fronteira com o Paquistão. Não há posto fronteriço entre os dois países naquela região, e o risco de morrer quem tentar cruzar é muito alto devido a minas na área desmilitarizada (espaço que separa os dois países).
Para encerrar o dia, já eram 7:30 da noite, voltei ao hotel, jantei um arroz chamado byriani e logo fui dormir pois no dia seguinte teria que estar às 6 da manhã em frente a agencia para iniciar o tour de camelo.
PS: O que mais gostei nesta viagem foi tirar foto das pessoas. Eles também gostam que os turistas peçam para tirar fotos. Neste dia, havia várias famílias que vivem no deserto e que tiveram a oportunidade de ir a cidade para passear. Espero que voces gostem destas fotos tanto quanto eu.
PS: O que mais gostei nesta viagem foi tirar foto das pessoas. Eles também gostam que os turistas peçam para tirar fotos. Neste dia, havia várias famílias que vivem no deserto e que tiveram a oportunidade de ir a cidade para passear. Espero que voces gostem destas fotos tanto quanto eu.
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