Na viagem recente que fiz a Cingapura, decidi, como sempre, buscar o melhor preço de passagens e acabei encontrando em uma companhia aérea de low-cost chamada Tiger Airlines. Na ida não houve nenhum problema, já estava ciente caso quisesse comer, beber, escolher acento, despachar bagagem teria que pagar. Porém na volta, de Cingapura à Macau, o avião estava lotado, sem nenhum acento disponível.
Para a infelicidade nossa, exatamente no banco atrás de minha esposa sentou-se uma mulher de comportamentos vulgares. Nem vou me referir o que deve ser o trabalho dela, porque com certeza corpo e dinheiro tinham algo com ela.
Assim que o avião decolou, minha esposa resolveu reclinar a poltrona e para a surpresa, esta mulher não queria deixar porque ela queria encostar a cabeça na poltrona da frente. Não perdi tempo, baixei na hora sem perguntar, pois estou no meu direito de movimentar a poltrona, desde que a outra pessoa não esteje usando a mesa para refeição.
Esta infeliz resolver de chamar a comissária de bordo para reclamar que ela não tinha suficiente espaço e de imediato nos recusamos a mover a poltrona e explicamos que também temos o direito ao conforto e se ela quisesse algo mais confortável que voasse com outra companhia, que alí não era lugar dela.
A comissária então, toda perdida e mal-treinada deu um sorrisinho para ambas as partes e saiu fora.
Minutos depois, esta pessoa resolve de começar a chutar a poltrona e num ataque de fúria, minha esposa solicita a comissária que retire esta mulher de lá. Esta mulher faz uma cara de cú, e sossega um pouco.
Mais adiante minha esposa comentou que o voo todo esta mulher ficava colocando o joelho e chutando a poltrona dela. Então troquei de lugar com minha esposa e a situação se acalmou.
Liçòes aprendidas:
* é duro lidar com o povão;
* nem todos sabem que o direito de um termina quando começa o do outro;
* viajar com companhias de baixo custo também pode representar que a qualidade do treinamento dos funcionários também seja baixo;
Para concluir, durante o check-in no aeroporto em Cingapura, a atendente, com uma cara de mal-humorada me perguntou em tom baixo de voz que por inúmeras vezes solicitei de forma ríspida que repetisse em voz alta:
Atendente: Qual é o seu próximo destino após Macau?
Hera: China.
Atendente: Voce tem visto para a China?
Hera: Abra meu passaporte e veja, ao invés de me fazer este tipo de pergunta.
E assim acabou a sessão de perguntas estúpidas.