Domingo 22 de agosto de 2010 - Estava na espectativa de Ruth e Javier que deveriam ter chego naquela manhã a Jaisalmer, mas o dono do hotel disse que infelizmente não havia encontrado eles na estação de trem. Eram 10 da manhã e achei estranho. Como não haviam vindo, fui a internet verificar se havia acontecido algo com eles. Retornei após o almoço e resolvi tirar uma "siesta". Lá pelas 3 da tarde escuto:
- "Herita, estás durmiendo?"
Então recepciono eles com aquela cara de cinderela adormecida, e logo me preparo para escutar as histórias deles e contar as minhas. Mal começamos a conversar, saímos para ver a cidade e tirar fotos. Eles não acreditavam que ainda iriam me ver na Índia, mas eu estava confiante que em Jaisalmer ainda nos encontraríamos.
Eles havia agendado o tour de camelo por 2 dias e 1 noite e depois de Jaisalmer ainda restaria 9 dias. Eu, já estava na contagem regressiva, animadíssimo para o retorno a China.
Passeamos pela fortaleza, relembramos algumas histórias, em especial a japonesa que saiu no onibus gritando Orcha, Orcha, Orcha, e logo fomos jantar em um restaurante que eu conhecia e sabia que eles iriam gostar.
No restaurante logo após a chegada das comidas, percebemos que uns ratos resolveram de aparecer e desaparecer. Por 3 vezes eles numa velocidade incrível saíram e se esconderam. Não acreditando, chamei o garçom e expliquei e para que ele tomasse providencias. Não sei se não entendeu ou se fez de conta que não entendeu, mas no final da história, quem não apareceu mais foram os ratos.
Após o jantar a despedida, e novamente a sensação de que agora era certo que tardaria um pouco mais para nos vermos. Nos abraçamos e nos despedimos no que foi a melhor companhia desta viagem. Houveram falhas por todos os lados, mas sem a companhia deles, não teria aguentado sozinho a Índia. Creio que por sermos de países diferentes, mas com uma mesma lingua em comum, os gostos e os interesses parecidos fez nos aproximar tanto que a despedida foi mais dificil.
Ao chegar próximo do hotel, percebo que um cachorro começa a rosnar e logo latir e resolve me atacar. Do outro lado aparece outro cachorro que avança sobre este e começam a brigar. Eu, só socava a porta do hotel que estava trancado para que abrissem o mais rápido possível, pois não queria um dia antes de partir ter que ir ao hospital tomar um reforço da vacina anti-rábica. Por sorte, escapei.
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